Hoje estava um gato encolhido à porta da minha garagem. A minha mãe reparou que ele tinha uma pata partida e tinha sangue na pata. A minha avó perguntou aos vizinhos e não era de ninguém. Estávamos já a pensar em levá-lo ao veterinário quando chegou uma senhora à loja e viu que o gato era o dela. A minha mãe foi a correr buscar um caixa para o pôr lá dentro, mas nenhuma de nós conseguia agarrar nele.
Foi então que me lembrei da D. Jacinta. Nós chamamos-lhe só Jacinta. Vive do outro lado da rua desde que a minha mãe era pequena. Ela é uma senhora simpática, sempre pronta ajudar, que adora animais e não tem medo de répteis. Quando há problemas chamamos sempre a Jacinta. Basta ir à janela, ou à porta do quintal e chamar por ela.
A minha mãe foi logo chamar a Jacinta. Mas nesse momento um camião com umas encomendas para a loja chegou e parou mesmo em frente da garagem. O gatinho, assustado, fugiu para debaixo do camião. OH NÃO! PÂNICO GERAL! Avisar o condutor para não mexer o carro. Gritar mais alto pela minha mãe que já aí vinha com a Jacinta e o seu marido. As vizinhas todas
à volta. O tempo parou, só havia um camião e um gato com uma perna partida que tentava entrar para um buraco que havia na parte de baixo do veículo. Então, o marido da Jacinta que, como ela, adora gatos, meteu-se debaixo do camião e tirou de lá o pobrezinho e, com a Jacinta, meteram o gato na caixinha. A dona do gato lá foi com ele a correr para casa pedir a alguém que fosse com ela ao veterinário, deixando o saco das compras com a carteira na loja. Depois uma vizinha iria lá entregá-los.
Entretanto, ainda não sei como está o gato, mas de certeza que está a ser muito bem tratado.
E hoje, é por isto que eu gosto de viver numa aldeia onde as pessoas se conhecem. Não digo que isto não possa acontecer numa cidade, de certeza que há muitas Jacintas por aí. Mas, ainda assim, é diferente. Por muito que as pessoas falem mal umas das outras, ninguém deixa de ajudar os outros. Este episódio do gato foi o nosso "pequeno Tsunami", toda a gente tentou ajudar. E é por isto, é por isto que gosto de viver numa aldeia e não sentiria tão segura em qualquer outra parte do mundo.
Foi então que me lembrei da D. Jacinta. Nós chamamos-lhe só Jacinta. Vive do outro lado da rua desde que a minha mãe era pequena. Ela é uma senhora simpática, sempre pronta ajudar, que adora animais e não tem medo de répteis. Quando há problemas chamamos sempre a Jacinta. Basta ir à janela, ou à porta do quintal e chamar por ela.
A minha mãe foi logo chamar a Jacinta. Mas nesse momento um camião com umas encomendas para a loja chegou e parou mesmo em frente da garagem. O gatinho, assustado, fugiu para debaixo do camião. OH NÃO! PÂNICO GERAL! Avisar o condutor para não mexer o carro. Gritar mais alto pela minha mãe que já aí vinha com a Jacinta e o seu marido. As vizinhas todas
à volta. O tempo parou, só havia um camião e um gato com uma perna partida que tentava entrar para um buraco que havia na parte de baixo do veículo. Então, o marido da Jacinta que, como ela, adora gatos, meteu-se debaixo do camião e tirou de lá o pobrezinho e, com a Jacinta, meteram o gato na caixinha. A dona do gato lá foi com ele a correr para casa pedir a alguém que fosse com ela ao veterinário, deixando o saco das compras com a carteira na loja. Depois uma vizinha iria lá entregá-los.
Entretanto, ainda não sei como está o gato, mas de certeza que está a ser muito bem tratado.
E hoje, é por isto que eu gosto de viver numa aldeia onde as pessoas se conhecem. Não digo que isto não possa acontecer numa cidade, de certeza que há muitas Jacintas por aí. Mas, ainda assim, é diferente. Por muito que as pessoas falem mal umas das outras, ninguém deixa de ajudar os outros. Este episódio do gato foi o nosso "pequeno Tsunami", toda a gente tentou ajudar. E é por isto, é por isto que gosto de viver numa aldeia e não sentiria tão segura em qualquer outra parte do mundo.